SOPA e PIPA: o que é isso?

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S.O.P.A. Stop Online Piracy Act. (Lei para parar a pirataria online) P.I.P.A. Protect Intelectual Property Act. (Lei de proteção à propriedade intelectual)

Ultimamente essas duas palavras têm sido muito faladas na internet e muita gente ainda não sabe o porquê. São duas leis que podem, se aprovadas nos Estados Unidos, acabar com os sites de compartilhamento de arquivos.

Basicamente, os textos dizem que se um servidor hospeda conteúdo que possui direitos autorais, sem autorização do dono dos mesmos, ele é considerado pirata e pode ser fechado sem aviso prévio, e todos os outros arquivos (sendo proprietários ou não) seriam deletados junto com o fechamento do servidor. Ou seja, se você tiver escrito um artigo devidamente regularizado e hospedar num servidor como o MegaUpload ou 4shared por exemplo, seu artigo pode ser deletado sem aviso prévio pois outra pessoa pode ter enviado algum arquivo pirata para o mesmo servidor.

Mas porque eu deveria me preocupar com essa tal de SOPA se ela só funciona nos Estados Unidos? Simples, a maioria dos servidores da internet (inclusive os brasileiros) estão localizados fisicamente nos Estados Unidos, pois eles possuem melhores condições e são mais baratos apesar de estar fora do Brasil, então se a lei for aprovada, automaticamente a grande maioria dos sites brasileiros também sofreria com essas mudanças.
Isso é uma questão bastante grave, pois de uma hora pra outra podem ser fechados grandes sites como Facebook, Twitter e o Google perderia mais de 70% do seu conteúdo indexado, pois se fizesse menção a qualquer uma dessas páginas, poderia ser fechado também. Alguns sites já foram fechados por conter indícios de pirataria, como por exemplo o MegaUpload. Por isso, a opinião publica tem protestado fortemente no mundo todo. Como forma de protesto, o grupo de hackers Anonymous derrubou os servidores de alguns sites do governo americano como FBI, secretaria de justiça, entre outros. E ainda prometeu um ataque maior no dia 24/01/2012 se o MegaUpload não fosse reaberto ao público.

Por Paulo Linhares (Assessor de Mídias – Unisigma Consultoria)