15 anos da Morte de Betinho.

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Faz 15 anos que Herbert de Souza, o Betinho deixou o plano material ,mas, suas ideias e suas lutas não podem parar. Esta geração de jovens e as futuras gerações precisam conhecer Betinho.

No dia 19 de agosto de 2012 o planeta terra principalmente nos brasileiros completamos 15 anos sem a presença material de Hebert José de Souza, Betinho.

Nascido em Bocaiúva (MG) no dia 03 de novembro de 1935.Formou-se em Sociologia concluindo seu curso em 1962.

Ajudou a fundar  a ação popular(AP) movimento que pretendia transformar o Brasil num País Socialista.

Em 1981 juntamente com os economistas Carlos Afonso e Marcos Arruda funda o IBASE – Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas.

Hemofílico fazia com frequência transfusões de sangue em uma destas foi contagiado com AIDS.

Betinho influenciou minha geração com sua luta pelo impeachment de Presidente Fernando Collor de Melo e na sua luta contra a fome, a miséria e pela vida. Movimento conhecido como Ação da Cidadania Contra a Fome , A Miséria e pela Vida. Também se tornou ativista na luta contra a AIDS .

Betinho irmão de dois grandes artistas o Henfil(cartunista) e Chico Mário (Músico) foi um ator social.

Foi imortalizado na Música o Bêbado e o Equilibrista com ” a volta do irmão do Henfil” referendo-se ao seu exílio na época da ditadura militar.

Jovens não percam a oportunidade de conhecer Hebert de Souza ele tem muito a nos ensinar.

Roda vida com Betinho.

O Bêbado e A Equilibrista
Elis Regina

Caía a tarde feito um viaduto
E um bêbado trajando luto
Me lembrou Carlitos…

A lua
Tal qual a dona do bordel
Pedia a cada estrela fria
Um brilho de aluguel

E nuvens!
Lá no mata-borrão do céu
Chupavam manchas torturadas
Que sufoco!
Louco!
O bêbado com chapéu-coco
Fazia irreverências mil
Prá noite do Brasil.
Meu Brasil!…

Que sonha com a volta
Do irmão do Henfil.
Com tanta gente que partiu
Num rabo de foguete
Chora!
A nossa Pátria
Mãe gentil
Choram Marias
E Clarisses
No solo do Brasil…

Mas sei, que uma dor
Assim pungente
Não há de ser inutilmente
A esperança…

Dança na corda bamba
De sombrinha
E em cada passo
Dessa linha
Pode se machucar…

Azar!
A esperança equilibrista
Sabe que o show
De todo artista
Tem que continuar…